As principais causas dos incêndios florestais são as descargas elétricas (raios) que caem na vegetação e assim o fogo se propaga. Quanto o ambiente atingido está muito seco, o fogo pode se espalhar mais rápido e ficar fora de controle, formando um incêndio florestal. Entretanto, em algumas situações atmosféricas muito específicas, os raios vêm acompanhados de chuvas e tempestades, que ajudam no controle do incêndio florestal.
Em ocasiões como atividade vulcânica e ondas de calor intensas, junto com a ausência de chuvas e ao ressecamento tanto do solo quanto da vegetação, podem dar origem a fagulhas que iniciam incêndios florestais. Além disso, o ser humano é o principal causador desse tipo de desastre ambiental.
As atividades do ser humano são as principais causadoras de incêndios florestais. Essas atividades podem ser voluntárias, que são os atos onde o indivíduo e está consciente dos seus atos e os provoca por conta própria, mas quando são involuntárias, fruto de ações inconscientes que pode induzir o aparecimento de vários focos de incêndio que acabam ficando fora do controle. Na maioria das vezes, os atos voluntários estão associados a práticas sobre a economia, como a abertura de áreas de plantio e pastagem ou a produção de carvão vegetal.
Entre as causas antrópicas dos incêndios florestais podemos citar:
- Descarte irregular de cigarro ainda acesos, que podem iniciar o fogo e consequentemente iniciar um incêndio quando entra em contato com o solo ou a vegetação;
- Fagulhas oriundas de locomotivas, carros ou máquinas agrícolas;
- Fogo não controlado colocado em lixos ou objetos descartados no mato;
- Perda de controle no uso do fogo durante as queimadas para limpar os terrenos, principalmente durante a abertura dos pastos, de áreas agrícolas ou de áreas de construção;
- Fogueiras feitas em acampamentos construídas de forma inadequada ou que não foram apagadas.
- Fogo iniciado de propósito por pessoas que tinham como objetivo provocar um incêndio.
Os incêndios florestais representam uma das ameaças mais graves ao meio ambiente e à fauna, especialmente durante os períodos de seca. Essas queimadas têm repercussões amplas e profundas que vão além da destruição instantânea, afetando ecossistemas inteiros e colocando em risco a sobrevivência de várias espécies. Para diminuir esses impactos, é fundamental hospedar cuidados específicos durante os períodos de seca.
Incêndios florestais representam uma ameaça constante para ecossistemas frágeis e comunidades em todo o mundo. Para evitar catástrofes que resultam em perdas irreparáveis de biodiversidade, danos econômicos e até vidas humanas, é crucial adotar medidas preventivas. Vamos explorar algumas estratégias fundamentais para reduzir o risco e impacto desses incêndios devastadores.
Incêndios florestais apresentam uma ameaça constante para ecossistemas frágeis e comunidades em todo o mundo. Para evitar esses incêndios que resultam em perdas irreparáveis de biodiversidade, danos econômicos e até vidas humanas, é crucial hospedar medidas de prevenção.
Vamos analisar algumas estratégias fundamentais para reduzir o risco e impacto desses incêndios.
1. Extinção Responsável de Fogueiras e Fontes de Calor:
Ao visualizar uma fogueira, lembre-se: a água ou a terra são aliados que não podemos dispensar. Garanta que o fogo esteja completamente extinto e sem risco de se reacender. Evitar acender fogueiras em áreas frágeis são práticas que evitam o surgimento de incêndios sem controle.
2. Criação de Aceiros: Barreiras Naturais de Proteção
A construção de aceiros, que são faixas de terra sem vegetação inflamável, é uma estratégia crucial para evitar a propagação de incêndios. Esses corredores livres de plantas atuam como uma barreira, impedindo que o fogo avance descontroladamente. Ao manter essas áreas sem material inflamável, a chance de um incêndio se espalhar rapidamente é drasticamente reduzida.faixas livres de biomassa combustível, reduz-se significativamente o potencial destrutivo dos incêndios.
3. Manuseio Seguro de Fósforos e Isqueiros
Para evitar incêndios acidentais, é essencial manter fósforos e isqueiros fora do alcance de crianças. Além disso, educar as pessoas, especialmente os jovens, sobre o uso seguro e responsável desses objetos pode prevenir muitas ignições inesperadas. Pequenas ações, como armazenar fósforos em locais seguros, podem fazer uma grande diferença na prevenção de desastres.
4. Preparação Cuidadosa de Fogueiras e Uso de Velas
Antes de acender uma fogueira ou utilizar velas ao ar livre, é vital limpar a área ao redor, removendo mato seco ou outros materiais inflamáveis. Essa simples prática ajuda a prevenir que faíscas iniciem um incêndio. Preparar o espaço com cuidado garante que essas atividades recreativas possam ser realizadas de forma segura e controlada.
Residências próximas à floresta:
Limpe o entorno da casa.
Faça barreiras corta-fogo.
Armazene combustíveis em locais seguros.
Mantenha fósforos longe de crianças.
Tenha meios para apagar fogo.
Planeje evacuação familiar.
Na floresta:
Não jogue cigarros/fósforos no chão.
Não fume ou faça fogueiras em risco elevado.
Fogueiras: use locais próprios, apague bem.
Queimadas:
Proibidas em risco elevado (jul-set).
Avise vizinhos e autoridades.
Ações perto de incêndio:
Ligue 112/117.
Siga as autoridades.
Não bloqueie bombeiros.
Incêndio perto da casa:
Avise vizinhos, corte gás, molhe a casa.
Prepare-se para evacuar.
Se cercado:
Fuja contra o vento, busque água.
Cubra-se com roupas molhadas, respire perto do chão.
Sim, as mudanças climáticas são um dos principais fatores que impulsionam o aumento dos incêndios florestais:
Ondas de calor: As ondas de calor extremo são agora cinco vezes mais frequentes do que há 150 anos.
Secas: A redução das chuvas, associada às mudanças climáticas, intensifica as condições das secas, favorecendo os incêndios.
Baixa umidade do ar: O ar seco aumenta a vulnerabilidade das áreas florestais à propagação do fogo.
O site Nasa worldview é um mapa disponibilizado pela nasa para ter um monitoramento em tempo real dos focos de incêndios pelo mundo